Patient centred diagnosis is best practised through shared decision making; an iterative dialogue between doctor and patient, whichrespects a patient’s needs, values, preferences, and circumstances. -/- Shared decision making for diagnostic situations differs fundamentally from that for treatment decisions. This has important implications when considering its practical application. -/- The nature of dialogue should be tailored to the specific diagnostic decision; scenarios with higher stakes or uncertainty usually require more detailed conversations.

TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. 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Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)

The diagnostic category of borderline personality disorder (BPD) has come under increasing criticism in recent years. In this paper, we analyze the role and impact of epistemic injustice, specifically testimonial injustice, in relation to the diagnosis of BPD. We first offer a critical sociological and historical account, detailing and expanding a range of arguments that BPD is problematic nosologically. We then turn to explore the epistemic injustices that can result from a BPD diagnosis, showing how they can lead to experiences (...) of testimonial injustice which impede patient engagement in meaning-making activities, thereby undermining standard therapeutic goals. We conclude by showing how our arguments bolster ongoing efforts to replace the diagnostic category of BPD with alternatives such as complex post-traumatic stress disorder. (shrink)

In the literature of collective intentions, the ‘we-intentions’ that lie behind cooperative actions are analysed in terms of individual mental states. The core forms of these analyses imply that all Nash equilibrium behaviour is the result of collective intentions, even though not all Nash equilibria are cooperative actions. Unsatisfactorily, the latter cases have to be excluded either by stipulation or by the addition of further, problematic conditions. We contend that the cooperative aspect of collective intentions is not a property of (...) the intentions themselves, but of the mode of reasoning by which they are formed. We analyse collective intentions as the outcome of team reasoning, a mode of practical reasoning used by individuals as members of groups. We describe this mode of reasoning in terms of formal schemata, discuss a range of possible accounts of group agency, and show how existing theories of collective intentions fit into this framework. (shrink)

Feminist epistemologies hold that differences in the social locations of inquirers make for epistemic differences, for instance, in the sorts of things that inquirers are justified in believing. In this paper we situate this core idea in feminist epistemologies with respect to debates about social constructivism. We address three questions. First, are feminist epistemologies committed to a form of social constructivism about knowledge? Second, to what extent are they incompatible with traditional epistemological thinking? Third, do the answers to these questions (...) raise serious problems for feminist epistemologies? We argue that some versions of two of the main strands in feminist epistemology – feminist standpoint theory and feminist empiricism – are committed to a form of social constructivism, which requires certain departures from traditional epistemological thinking. But we argue that these departures are less problematic than one might think. Thus, (some) feminist epistemologies provide a plausible way of understanding how (some) knowledge might be socially constructed. (shrink)

In this paper I make the case for a feminist hinge epistemology in three steps. My first step is to explain hinge epistemologies as contemporary epistemologies that take Wittgenstein’s work in On Certainty as their starting point. My second step is to make three criticisms of this literature as it currently stands. My third step is to introduce feminist epistemologies, which argue that social factors like race and gender affect what different people and groups justifiably believe, and argue that developing (...) a feminist hinge epistemology is both plausible and desirable. (shrink)

Trolley problems have been used in the development of moral theory and the psychological study of moral judgments and behavior. Most of this research has focused on people from the West, with implicit assumptions that moral intuitions should generalize and that moral psychology is universal. However, cultural differences may be associated with differences in moral judgments and behavior. We operationalized a trolley problem in the laboratory, with economic incentives and real-life consequences, and compared British and Chinese samples on moral behavior (...) and judgment. We found that Chinese participants were less willing to sacrifice one person to save five others, and less likely to consider such an action to be right. In a second study using three scenarios, including the standard scenario where lives are threatened by an on-coming train, fewer Chinese than British participants were willing to take action and sacrifice one to save five, and this cultural difference was more pronounced when the consequences were less severe than death. (shrink)

A framing effect occurs when an agent's choices are not invariant under changes in the way a decision problem is presented, e.g. changes in the way options are described (violation of description invariance) or preferences are elicited (violation of procedure invariance). Here we identify those rationality violations that underlie framing effects. We attribute to the agent a sequential decision process in which a “target” proposition and several “background” propositions are considered. We suggest that the agent exhibits a framing effect if (...) and only if two conditions are met. First, different presentations of the decision problem lead the agent to consider the propositions in a different order (the empirical condition). Second, different such “decision paths” lead to different decisions on the target proposition (the logical condition). The second condition holds when the agent's initial dispositions on the propositions are “implicitly inconsistent,” which may be caused by violations of “deductive closure.” Our account is consistent with some observations made by psychologists and provides a unified framework for explaining violations of description and procedure invariance. (shrink)

In this paper I explore the relationship between social epistemology and relativism in the context of feminist epistemology. I do this by focusing on one particular branch of feminist epistemology - a branch known as standpoint theory - and investigating the connection between this view and epistemic relativism. I begin by defining both epistemic relativism and standpoint theory, and by briefly recounting the standard way that the connection between these two views is understood. The literature at the moment focuses on (...) an aspect of standpoint theory called the epistemic advantage thesis, and on an aspect of relativism which has been called equality. I then show that the connection between relativism and standpoint theory actually turns on a different aspect of standpoint theory, known as the standpoint thesis, and on an aspect of relativism which has been called non-neutrality. I argue that shifting our attention to these other aspects reveals that standpoint theory is clearly and unavoidably relativist, but that this isn’t a problem - standpoint theory can capture everything that it set out to, even on a relativist understanding of the view. (shrink)

Enclosed is a guidebook for philanthropists, advocates, and policymakers who want to do the most good possible. This book introduces the philosophy of “longtermism,” the idea that it is particularly important that we act now to safeguard future generations. -/- The future is vast in scale: depending on our choices in the coming centuries, the future could stretch for eons or it could dwindle into oblivion, and be inordinately good or inordinately bad. And yet future generations are utterly disenfranchised in (...) the world today: they cannot participate in our markets, our movements, or our civil society. This presents 21st Century philanthropists with a historically unprecedented opportunity to do good by protecting the long-term future. -/- The essays within are from the pioneers who have developed the intellectual foundations of longtermism, as well as the experts and advocates who are now putting it into practice. Readers will hear the case for longtermism from professors at the University of Oxford and Longview’s own founders; longtermist policy proposals from political philosophers, members of the House of Lords, and the All-party Parliamentary Group for Future Generations; the case for work on biosecurity, artificial intelligence, and climate change from leading experts; and the first ever essay on longtermist cultural change from the former Chief of Cabinet to the Finnish President. -/- Together, these essays chart the path forward toward maximising the good that we do for our grandchildren, our grandchildren’s grandchildren, and every generation beyond. (shrink)

According to Duncan Pritchard, there are two kinds of radical sceptical problem; the closure-based problem, and the underdetermination-based problem. He argues that distinguishing these two problems leads to a set of desiderata for an anti-sceptical response, and that the way to meet all of these desiderata is by supplementing a form of Wittgensteinian contextualism with disjunctivist views about factivity. I agree that an adequate response should meet most of the initial desiderata Pritchard puts forward, and that some version of Wittgensteinian (...) contextualism shows the most promise as a starting point for this, but I argue, contra Pritchard, that the addition of disjunctivism is unnecessary and potentially counter-productive. If we draw on lessons from Michael Williams's inferential contextualism then it is both possible, and preferable, to meet the most important of Pritchard's desiderata, undercutting both closure-based and underdetermination-based sceptical problems in a unified way, without the need to resort to disjunctivism. (shrink)

O machismo estrutural, manifestado por microagressões no cotidiano, é um dos principais fatores que perpetuam a desigualdade de gênero. Essas microagressões, embora aparentemente inofensivas, reforçam estereótipos sexistas e consolidam uma hierarquia de poder entre os gêneros. O estudo, através da metodologia fundamentada em análise bibliográfica comparativa, aponta que, por serem naturalizadas, essas práticas afetam o bem-estar psicológico e social das mulheres e dificultam mudanças estruturais em prol da equidade. A cultura histórica de submissão feminina contribui para a segregação ocupacional e (...) a exclusão de mulheres de posições de decisão. O estudo também destaca a importância de uma abordagem interseccional para entender como o machismo se combina com outras opressões, como racismo e desigualdade de classe, o que intensifica as dificuldades enfrentadas por mulheres em situações de vulnerabilidade. Embora a questão legislativa tenha avançado nesse sentido, a eficácia dessas e outras políticas públicas é frequentemente limitada por falhas na implementação e pela resistência de algumas instituições. Para se construir uma sociedade mais justa, é necessário um esforço contínuo e multidimensional, incluindo a reformulação de normas sociais, educação crítica de gênero e mecanismos institucionais que promovam igualdade de gênero em todos os níveis. Por fim, o estudo indica que somente com uma abordagem integrada será possível uma sociedade baseada em equidade e respeito mútuo entre os gêneros. (shrink)

There is a long-standing debate in philosophy about whether it is morally permissible to harm one person in order to prevent a greater harm to others and, if not, what is the moral principle underlying the prohibition. Hypothetical moral dilemmas are used in order to probe moral intuitions. Philosophers use them to achieve a reflective equilibrium between intuitions and principles, psychologists to investigate moral decision-making processes. In the dilemmas, the harms that are traded off are almost always deaths. However, the (...) moral principles and psychological processes are supposed to be broader than this, encompassing harms other than death. Further, if the standard pattern of intuitions is preserved in the domain of economic harm, then that would open up the possibility of studying behavior in trolley problems using the tools of experimental economics. We report the results of two studies designed to test whether the standard patterns of intuitions are preserved when the domain and severity of harm are varied. Our findings show that the difference in moral intuitions between bystander and footbridge scenarios is replicated across different domains and levels of physical and non-physical harm, including economic harms. (shrink)

Defences of perspectival realism are motivated, in part, by an attempt to find a middle ground between the realist intuition that science seems to tell us a true story about the world, and the Kuhnian intuition that scientific knowledge is historically and culturally situated. The first intuition pulls us towards a traditional, absolutist scientific picture, and the second towards a relativist one. Thus, perspectival realism can be seen as an attempt to secure situated knowledge without entailing epistemic relativism. A very (...) similar motivation is behind feminist standpoint theory, a view which aims to capture the idea that knowledge is socially situated, whilst retaining some kind of absolutism. Elsewhere I argue that the feminist project fails to achieve this balance; its commitment to situated knowledge unavoidably entails epistemic relativism (though of an unproblematic kind), which allows them to achieve all of their feminist goals. In this paper I will explore whether the same arguments apply to perspectival realism. And so I will be asking whether perspectival realism too is committed to an unproblematic kind of relativism, capable of achieving scientific goals; or, whether it succeeds in carving out a third view, between or beyond the relativism/absolutism dichotomy. (shrink)

Decision theory explains weakness of will as the result of a conflict of incentives between different transient agents. In this framework, self-control can only be achieved by the I-now altering the incentives or choice-sets of future selves. There is no role for an extended agency over time. However, it is possible to extend game theory to allow multiple levels of agency. At the inter-personal level, theories of team reasoning allow teams to be agents, as well as individuals. I apply team (...) reasoning at the intra-personal level, taking the self as a team of transient agents over time. This allows agents to ask, not just “what should I-now do?’, but also ‘What should I, the person over time do?’, which may enable agents to achieve self-control. The resulting account is Aristotelian in flavour, as it involves reasoning schemata and perception, and it is compatible with some of the psychological findings about self-control. (shrink)

We explore the idea that a group or ‘team’ of individuals can be an agent in its own right and that, when this is the case, individual team members use team reasoning, a distinctive mode of reasoning from that of standard decision theory. Our approach is to represent team reasoning explicitly, by means of schemata of practical reasoning in which conclusions about what actions should be taken are inferred from premises about the decision environment and about what agents are seeking (...) to achieve. We use this theoretical framework to compare team reasoning with the individual reasoning of standard decision theory, and to compare various theories of team agency and collective intentionality. (shrink)

Sometimes we make a decision about an action we will undertake later and form an intention, but our judgment of what it is best to do undergoes a temporary shift when the time for action comes round. What makes it rational not to give in to temptation? Many contemporary solutions privilege diachronic rationality; in some “rational non-reconsideration” (RNR) accounts once the agent forms an intention, it is rational not to reconsider. This leads to other puzzles: how can someone be motivated (...) to follow a plan that is contrary to their current judgment? How can it be rational to form a plan to resist if we can predict that our judgment will shift? I show how these puzzles can be solved in a framework where there are multiple units of agency, distinguishing between the judgments of the timeslice and those of the person over time, and allowing that the timeslice can “self identify”, taking the person over time as the relevant unit of agency and doing intrapersonal team reasoning (with a different causal role for intentions than RNR accounts). On my account, resisting temptation is compatible with synchronic rationality, so synchronic and diachronic rationality are aligned. However, either resisting or succumbing to temptation can be instrumentally rational, depending on the unit of agency that is identified with. In order to show why we ought to resist temptation, we need to draw on a non-instrumental rationale. I sketch possible routes for doing this. (shrink)

Different views on the connection between relativism and feminist epistemologies are often asserted but rarely are these views clearly argued for. This has resulted in a confusingly polarised debate, with some people convinced that feminist epistemologies are committed to relativism (and that this is a reason so be suspicious of them) whilst others make similar criticisms of anti-feminist views and argue that relativism has no place in feminist epistemologies. This chapter is an attempt to clarify this debate. I begin by (...) asking the question “are feminist projects and goals best served by relativism, or by absolutism?” I then sketch out four broad positions one could take on the answer to this question, and evaluate arguments for each one. In the end I conclude that feminist projects can, at least sometimes, be served by relativism, and that the claim they can be served by anti-relativism is under-supported. (shrink)

‘Relativism’ is often treated as a dirty word in philosophy. Showing that a view entails relativism is almost always considered tantamount to showing that it is nonsensical. However, relativistic theories are not entirely unappealing – they have features which might be tempting if they weren’t thought to be outweighed by problematic consequences. In this paper I argue that it’s possible to secure the intuitively appealing features of at least one kind of relativism – epistemic relativism – without having to accept (...) any problematic consequences. I do this by defending what I call 'stratified relativism'. (shrink)

Hypothetical trolley problems are widely used to elicit moral intuitions, which are employed in the development of moral theory and the psychological study of moral judgments. The scenarios used are outlandish, and some philosophers and psychologists have questioned whether the judgments made in such unrealistic and unfamiliar scenarios are a reliable basis for theory-building. We present two experiments that investigate whether differences in moral judgment due to the role of the agent, previously found in a standard trolley scenario, persist when (...) the structure of the problem is transplanted to a more familiar context. Our first experiment compares judgments in hypothetical scenarios; our second experiment operationalizes some of those scenarios in the laboratory, allowing us to observe judgments about decisions that are really being made. In the hypothetical experiment, we found that the role effect reversed in our more familiar context, both in judgments about what the actor ought to do and in judgments about the moral rightness of the action. However, in our laboratory experiment, the effects reversed back or disappeared. Among judgments of what the actor ought to do, we found the same role effect as in the standard hypothetical trolley scenario, but the effect of role on moral judgments disappeared. (shrink)

Mainstream epistemologists don’t tend to discuss feminist epistemologies. They often don’t mention them in introductory courses or textbooks, and they almost invariably don’t take themselves to work on them. This is probably due to a suspicion that ‘feminist’ epistemologies are clouded by political motivations. In this paper I will argue two things. First, that this suspicion is misguided – a number of ‘mainstream’ epistemologists (specifically, hinge epistemologists), are in fact doing work which is entirely compatible with feminist epistemologies, and the (...) ‘extra ingredient’ required to turn a hinge epistemology into a feminist epistemology needn’t involve political motivations. And second, that bringing feminist epistemologies into the mainstream can benefit hinge epistemologies – by adding the extra ingredient which turns a hinge epistemology into a feminist epistemology, hinge epistemologists increase the motivations they can appeal to in support of their responses to scepticism. (shrink)

Resumo: O texto reconstrói as bases teleológico-morais para a constituição da moderna ciência da história. A chave dessa reconstrução é o escrutínio da idéia kantiana de plano da natureza, idéia que é investigada nas obras de Adam Smith, Hegel e Marx. Para criticar essa idéia, argui-se o pensamento de Fukuyama e defende-se que a ligação entre democracia e economia liberal é melhor explicada pela natural inclinação humana para a simetria do que pela noção de reconhecimento. O argumento é que o (...) projeto de Fukuyama não encontra amparo na seleção da espécie, ao passo que o desejo por simetria sim. A essa abordagem subjazem as teses de que feita a crítica à teleologia moral, a história tem de ser compatível com a evolução, e de que a naturalização da história implica numa naturalização da moral.Palavras-chave: teleologia - moral naturalizada - plano da natureza - teoria da história - evolucionismo.: The text reconstructs the teleological-moral foundations for the constitution of the modern science of history. The key to that reconstruction is a scrutiny of Kant's idea of "plan of nature", which is investigated in the works of Adam Smith, Hegel and Marx. In order to criticize this idea, the paper discusses the thinking of Fukuyama and argues that the connection between democracy and liberal economy is best explained by the natural human inclination towards symmetry, rather than by the notion of recognition. It also argues that Fukuyama's project finds no support in the selection of species, whereas the desire for symmetry does. The theses that underlie this approach are that, once the critique of moral teleology has been made, history must be compatible with evolution and that the naturalization of history implies a naturalization of morals. (shrink)

The volume contains 11 contributions of the best experts on the topics of fate, fortune and free will, in reference to Ancient Philosophy: Plato, Aristotle, Stoicism, Epicureanism, Plotinus.

In her book Extended Rationality: A Hinge Epistemology (2015), Annalisa Coliva puts forward an anti-sceptical proposal based on the idea that the notion of rationality extends to the unwarrantable presuppositions “that make the acquisition of perceptual warrants possible” (2015: 150). These presuppositions are commonly the target of sceptical arguments, and by showing that they are on the one hand unwarrantable, but on the other are constitutive components of rationality itself, she reveals that they are beyond rational doubt and thus avoids (...) scepticism. Part of Coliva’s defence of using extended rationality in this way involves distancing it from relativist interpretations, which she describes as “devastating” (2015: 120). She proposes two ways that someone might attempt to formulate epistemic relativism from her extended rationality view, and argues that both would be unsuccessful because they require describing alternative conceptions of rationality which are “unintelligible” (in the first case), or “inconceivable” (in the second). The superficial claim of this chapter is that Coliva’s arguments, as they stand, are insufficient to dismiss relativism. She fails to show that the conception of rationality needed for the first formulation of relativism is unintelligible, and overestimates the significance of the second formulation’s conception turning out to be inconceivable. But I also highlight a deeper problem: neither formulation follows a realistic blueprint for relativism, and so these were the wrong possibilities to consider in the first place. To address this issue, I propose a third, more plausible, way in which someone might attempt to formulate relativism on the basis of Coliva’s account. I leave open whether this strategy is successful, or whether a version of Coliva’s criticisms apply to it too. (shrink)

ABSTRACT In this paper I defend a version of Wittgensteininan contextualism. This is a view about justification on which some beliefs are epistemically appropriate because evidence cannot be adduced in their favour. I trace the history of the view from Wittgenstein and Ortega to the present day, defend one version from the charge of relativism, and suggest some applications of the view both within and without philosophy.

It is widely accepted that public discourse as we know it is less than ideal from an epistemological point of view. In this paper, we develop an underappreciated aspect of the trouble with public discourse: what we call the Listening Problem. The listening problem is the problem that public discourse has in giving appropriate uptake and reception to ideas and concepts from oppressed groups. Drawing on the work of Jürgen Habermas and Nancy Fraser, we develop an institutional response to the (...) listening problem: the establishment of what we call Receptive Publics, discursive spaces designed to improve listening skills and to give space for counterhegemonic ideas. (shrink)

This article critically evaluates what we call the ‘popular narrative’ about the state of the public sphere. We identify three elements of this popular narrative (the post-truth element, the polarisation element and the new technology element), and draw on philosophical work on hinge epistemology and social roles to challenge each one. We propose, instead, that public debate has always depended on non-evidential commitments, that it has always been home to significant, deep division, and that social media, rather than causing these (...) phenomena, has just made them more visible. Finally, we recommend some changes to traditional and social media which we believe would help foster a healthier, more inclusive, public sphere. (shrink)

Normative theories can be useful in developing descriptive theories, as when normative subjective expected utility theory is used to develop descriptive rational choice theory and behavioral game theory. “Ought” questions are also the essence of theories of moral reasoning, a domain of higher mental processing that could not survive without normative considerations.

Background: Individuals with psychopathic traits demonstrate an attenuated emotional response to aversive stimuli. However, recent evidence suggests heterogeneity in emotional reactivity among individuals with psychopathic or callous-unemotional (CU) traits, the emotional detachment dimension of psychopathy. We hypothesize that primary variants of psychopathy will respond with blunted affect to negatively valenced stimuli, whereas individuals marked with histories of childhood trauma/maltreatment exposure, known as secondary variants, will display heightened emotional reactivity. To test this hypothesis, the present study examined fear-potentiated startle between psychopathy (...) variants while viewing aversive, pleasant, and neutral scenes. Method: 238 incarcerated adolescent (M age = 16.8, SD = 1.11 years) boys completed a picture-startle paradigm and self-report questionnaires assessing CU traits, antisocial-aggressive behavior, and maltreatment. Results: Latent profile analyses identified four classes; primary variants (high CU traits, high aggression, low maltreatment; n = 46), secondary variants (high CU traits, high aggression, high maltreatment; n = 42), and two nonpsychopathic groups differentiated on maltreatment experience (n = 148). Findings from an ANOVA comparing identified groups on startle amplitude difference scores (i.e., aversive-neutral) suggested a main effect for group, F(3,196)=8.91, p<.001, η2 = .12. Primary variants of juvenile psychopathy displayed reduced startle potentiation to aversive images (threat and victim scenes), whereas secondary variants distinguished by high levels of childhood maltreatment did not. Conclusions: Findings add to a rapidly growing body of literature supporting the possibility of multiple developmental pathways to psychopathy (i.e., equifinality), and extend it by finding support for divergent potential biomarkers between primary and secondary psychopathy variants. (shrink)

Theories of collective intentions must distinguish genuinely collective intentions from coincidentally harmonized ones. Two apparently equally apt ways of doing so are the ‘neo-reductionism’ of Bacharach (2006) and Gold and Sugden (2007a) and the ‘non-reductionism’ of Searle (1990, 1995). Here, we present findings from theoretical linguistics that show that we is not a cognitive primitive, but is composed of notions of I and grouphood. The ramifications of this finding on the structure both of grammatical and lexical systems suggests that an (...) understanding of collective intentionality does not require a primitive we-intention, but the notion of grouphood implicit in team reasoning, coupled with the individual concept I. This, we argue, supports neo-reductionism but poses difficulties for non-reductionism. (shrink)

Trust can be thought of as a three place relation: A trusts B to do X. Trustworthiness has two components: competence (does the trustee have the relevant skills, knowledge and abilities to do X?) and willingness (is the trustee intending or aiming to do X?). This chapter is about the willingness component, and the different motivations that a trustee may have for fulfilling trust. The standard assumption in economics is that agents are self-regarding, maximizing their own consumption of goods and (...) services. This is too restrictive. In particular, people may be concerned with the outcomes of others, and they may be concerned to follow ethical principles. I distinguish weak trustworthiness, which places no restrictions on B’s motivation for doing X, from strong trustworthiness, where the behaviour must have a particular non-selfish motivation, in finance the fiduciary commitment to promote the interests of the truster. I discuss why strong trustworthiness may be more efficient and also normatively preferable to weak. In finance, there is asymmetric information between buyer and seller, which creates a need for trustworthy assessment of products. It also creates an ambiguity about whether the relationship is one of buyer and seller, governed by caveat emptor, or a fiduciary relationship of advisor and client. This means that there are two possible reasons why trust may be breached: because the trustee didn’t realise that the truster framed the relationship as a fiduciary one, or because the trustee did realise but actively sought to take advantage of the trust. Correspondingly, there are two possible types of agent: normal people who are not always self-regarding and who are trust responsive (if they believe that they are being trusted then they are likely to fulfill that trust), and knaves, after Hume’s character who is always motivated by his own private interest. We can increase the trustworthiness of normal people by getting them to re-frame the situation as one of trust, so they will be strongly trustworthy (i.e. change of institutional culture), and by providing non-monetary incentives (the correct choice of incentive will depend on exactly what their non-selfish motivation is). Knaves need sanctions, which can make them weakly trustworthy. However, this is a delicate balance because sanctions can crowd out normative frames. We can also increase the trustworthiness of financiers by making finance less attractive to knaves; changing the mix of types in finance could help support the necessary cultural change. (shrink)

The normative phenomenon is ubiquitous in human interactions, emerging in a wide range of fields studied by social science and considered as one of the essential traits of human’s way of life. The modern subjectivist tradition of social science has been based on a model in which elements like self, freedom and reason play the most relevant roles in explaining normativity by connecting beliefs to behaviors by means of motives that are non-reducible to preferences, desires or impulses. In this paper (...) I will discuss normativity in general in order to turn into normativity as it is conceived in social science and then with a focus on normativity based on reasons. I will argue in favor of a naturalistic approach to normativity by means of a defense of a concept of will, which can provide a bridge between social and natural science, rather than giving further reason to sustain a dualistic approach to them. Moreover, I will claim that mental qualities usually alleged to be essential for assigning personality, agency, and moral responsibility, such as rationality, self-consciousness, and freedom, are neither sufficient nor necessary for a naturalistic characterization of moral agents, or for explaining normativity in human evaluative practices. (shrink)

O presente artigo aborda a instituição de órgãos de polícia como representantes do poder e da autoridade do Estado sob a ótica da filosofia, sobretudo no contexto do contrato social, fundamentada em revisão bibliográfica. Ainda que o homem tenha preterido sua liberdade natural em prol de uma liberdade assistida, e sendo a polícia um dos órgãos responsáveis por essa assistência, não há como afirmar que esse trabalho está correspondendo aos anseios da sociedade, sobretudo ao se analisar os índices de violência (...) que a envolvem. Nesse sentido, a sociedade vem questionando a necessidade da existência dessas instituições, muitas vezes, inclusive, pedindo sua extinção. (shrink)

The chapter reviews recent theoretical and empirical developments concerning the theory of team reasoning in game theoretic interactions.

Smells seem to offer a great opportunity to restructure the reality of the individual. Yet, the olfactory dimension is rarely part of design strategies in architecture, urban planning or landscape urbanism. As designers, we learn to compose mainly with shapes, shapes whose full scale and effects on our senses we will experience only when constructed. However, we should be primarily concerned with creating spaces that not only open the imagination of the individual but also allow positive moods to thrive. In (...) this scheme, all the senses should be called, not just our vision, as is too often the case. The fields of architecture and environmental design must evolve and train professionals capable of conceptualizing both tangible and intangible forms. In this logic, architectural structures offer a way to call upon our own mindscapes; and within the discipline of design a new field of specialization exists: smellscaping. (shrink)

A cidade nas práticas artísticas [The city in artistic practices] is the result of the work developed, of the presentations and the debates held within the cycle of seminars “The experience of the city between art and philosophy”, held between 3 March 2020 and 16 June 2021 (calendar dramatically compromised by the challenges of the COVID 19 pandemic), one of the main activities of the OBRA project — Fragmentation and Reconfiguration: experiencing the city between art and philosophy, based at IFILNOVA (...) — Philosophy Institute of NOVA, in Lisbon. The book is divided into five parts, relating to each of the artistic disciplines to which the seminars were dedicated – cinema, photography, sound arts, literature and architecture —, which are edited by the organizers responsible for each of them — respectively, Susana Viegas, Humberto Brito, Nuno Fonseca João Oliveira Duarte and Susana Ventura — and composed of the respective narrated accounts of each seminar and of short essays, some merely textual, others graphical or even photographic, which are either in-depth versions of the reflections and positions that were presented and debated by the participants and guests, or works that motivated and inspired the work of the seminars. The seminar cycle and the book now presented here intend to reflect on the role of artistic practices in the representation and reconfiguration of urban experience, trying to understand their different attempts to apprehend and express the fragmentation of aesthetic experience in modern and contemporary cities, as well as to evaluate their contribution to an eventual symbolic and imaginative reconfiguration of that experience. Each section tries, in its own way, to answer questions such as: How do these arts think and reinvent the city? What do they make us feel? And what is their social and political role? For reasons that are easy to understand, Lisbon was the starting point, but other cities were also part of the journey. (shrink)

O leite é um dos produtos que mais contribuíram para a economia brasileira e apresenta alto valor nutritivo, composto por 87% de água e 13% de sólidos como gordura, proteína, lactose, sais minerais e vitaminas. Por possuir tantos nutrientes ele se torna um ótimo meio de cultura para microrganismos, o que pode acarretar em prejuízos tanto para a indústria como para o consumidor, sendo assim é de suma importância garantir a sua qualidade. Uma das formas de avaliar a qualidade do (...) leite cru refrigerado é observando a contagem bacteriana total (CBT) ou contagem padrão em placa (CPP). A CBT pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles o tempo e a temperatura de armazenamento do leite. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou verificar como a temperatura e o tempo de armazenamento podem influenciar na contagem bacteriana total e no teor de sólidos do leite cru refrigerado. O trabalho foi realizado a partir da coleta de 6 amostras de leite recém ordenhado em uma fazenda localizada em Granada, distrito de Abre Campo – MG, e analisadas num período de 48 horas no Laboratório do Hospital Veterinário Gardingo. As amostras apresentaram crescente aumento na contagem padrão em placa desde a primeira análise após a coleta do leite, mesmo com a temperatura de armazenamento dentro do limite estabelecido pela legislação e relativa homogeneidade nos teores de sólidos. (shrink)

The present paper is concerned with the contemporary literature about social construction of human kinds made by analytic philosophers. In the first section I discuss the difference between social construction of idea and of object (human kinds). In the second section I discuss the difference between causal and constitutive modalities for the construction of human kinds. In the third section I examine other taxonomies. In the fourth section I analyze a specific scientific theory using the taxonomies before presented. These taxonomies (...) allow a more complex approaching for social construction, including socially constructed biological kinds and biologically caused social kinds. (shrink)

This paper is composed of two main sections: the first establishes the principles of punishment; the second presents an argument within one of the fundamental theories. The first involves an objective viewpoint of the four main theories in the philosophy of punishment. The second half consists of an argument against the practice and theory of capital punishment from a retributivist viewpoint. Within this viewpoint, it is argued that proportionality does not require a retributivist to adopt capital punishment as an appropriate (...) type of punishment. (shrink)

Each day we encounter the environment both directly and indirectly; it impacts our lives in an infinite amount of ways. As a society, actions in our every day lives may feel as if they do not have consequences; more importantly, possible consequences are not thought of when making a decision. When impacting the environment, changes are made in a wide array of ways, such as biodiversity, natural resources, and living organisms. Specifically, as the population increases, it is clear that humans (...) are the main causal factor for negative changes occurring within the environment. In this paper, I will discuss various topics such as economic relations, ecological balance, interdependencies with humans and other organisms, as well as sustainability. (shrink)

Resumo: A violência doméstica contra as mulheres é um mal que atinge todo o mundo e que é prati- cado comumente no interior das residências, pelas pessoas de seu convívio íntimo. Apesar da grande subnotificação, as polícias estaduais recebem alta demanda de denúncias dessa natureza. Diante das dificuldades de atuação policial inerentes a essa violência, uma estratégia de prevenção e intervenção a ser considerada é a entrevista motivacional: uma abordagem colaborativa que visa a mudança de comportamento baseada em estímulos com (...) foco na ambivalência. Baseamo-nos na premissa de que essa abordagem vem mudando comportamentos nocivos em várias áreas com resultados promissores, inclusive na violência doméstica, podendo, assim, contribuir para a interrupção do ciclo da violência. Esse artigo, fundamentado em pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, analisa em que medida a entrevista motivacional pode ser aplicada pela polícia nos casos de violência doméstica contra a mulher. (shrink)

The book includes 13 contributions that deal with the first attempts of opposition to the of Aristotle's thought. From Theophrastus to Epicurus, and to Plotinus. The best specialists have collaborated (among others: M. Mignucci, E. Berti, K. Ierodiakonou, C. Natali, S. Maso, F. Ferrari, D. Taormina, A. Falcon, A. Schiaparelli).